FITOAZIZ4 Terapia Capilar
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Tricologia


O que é Tricologia?

A Tricologia - do grego thricos (cabelos) + logos (estudo) é um ramo da ciência que principiou a organizar-se na Inglaterra em 1902.
Seus conhecimentos permitem solucionar muitos dos problemas dos cabelos e do couro cabeludo, contribuindo para a qualidade da vida humana.
Conhecendo cada tipo de cabelo, e diagnosticando todos os problemas do fio e do couro cabeludo,é possivel garantir um tratamento eficas, e sem riscos.
Panorama de mercado
Os cuidados com a saúde, o bem-estar, a qualidade de vida e, consequentemente, a aparência ocupam cada vez mais espaço no cotidiano e na vida das pessoas. Como resultado, os profissionais da estética encontram um expressivo campo de atuação nas questões que envolvem o corpo, o rosto e, mais recentemente, os cabelos.

Esse cenário propiciou um importante avanço científico na área capilar, com discussões a respeito da fisiopatologia humana, das implicações cosméticas e das demais particularidades de problemas que acometem fios, fibras capilares e couro cabeludo.

A ampliação do conhecimento somada à incidência crescente de algumas manifestações no couro cabeludo e nos cabelos em decorrência do estilo de vida atual (por exemplo, as exposições cada vez mais frequentes a processos químicos, capazes de causar danos às estruturas capilares), gera uma demanda progressiva por profissionais capacitados e aptos a atuarem na estética capilar.

As características dos cabelos
Os humanos apresentam entre 90 e 150 mil fios de cabelos no couro cabeludo. Dez por cento a mais nos louros e dez por cento a menos nos ruivos. Em média, estes fios crescem 1 cm por mês (0,37 mm/dia) e a perda normal está entre 50 e 100 fios diários.

O cabelo é uma haste fibrosa, formada por células mortas compostas de uma proteína chamada queratina, produzida por células chamadas queratinócitos (a única parte viva do fio) que se encontram no bulbo, na derme do couro cabeludo.

Um dos componentes da queratina é o aminoácido cisteína, que contém alto teor de Enxofre.

A cor do cabelo é resultado de outra proteína, chamada melanina, produzida por células chamadas melanócitos, que se encontram junto da papila, a parte onde se dá a reprodução celular.

O bulbo e uma ou mais glândulas sebáceas, juntos com o músculo eretor do pêlo, compõem o folículo pilo-sebáceo.

Ao nível desse músculo existe a Zona de Bulge, onde estão as células responsáveis pelo desencadeamento dos ciclos de crescimento capilar.

A Haste Capilar é formada por uma parte central, chamada de Medula, que é repleta de componentes porosos, desconhecendo-se ainda qual a sua utilidade.

Circundando a Medula, temos o Córtex, uma camada composta de feixes de queratina repletos de grânulos de melanina e unidos por uma cola biológica.

O Córtex é responsável pela resistência e elasticidade dos cabelos.

A parte mais externa dos fios, a Cutícula, compõe-se de células tipo escamas sobrepostas, também queratinizadas, com altas concentrações de enxofre, que funcionam como uma barreira protetora para o Córtex e a Medula, e que são responsáveis pelo brilho , maciez e penteabilidade dos cabelos.

A Cutícula tem cerca de 5 a 10 camadas de espessura, sendo que suas células empilham-se umas sobre as outras, formando uma superfície bem plana. Elas mantêm-se unidas através das ceramidas, os lipídeos intercelulares.

Quando a camada mais externa sofre algum tipo de agressão, a cutícula e o córtex fica exposta. Córtex aberto significa fios quebradiços.

Além de queratina, melanina e ceramidas, o cabelo contém água, pentoses, fenóis , ácido glutâmico, valina, leucina, cobre, zinco, ferro, manganês, cobalto, cálcio e alumínio.

As características da Haste Capilar são:
Forma, Comprimento, Cor, Brilho, Diâmetro, Solidez, Plasticidade, Elasticidade, Eletricidade estática, Densidade e Crescimento.

A cor dos cabelos
A cor dos cabelos tem função puramente decorativa e varia entre os matizes negro, castanho, louro, ruivo, grisalho e branco.

Ela depende da quantidade e da qualidade dos grânulos de um pigmento chamado melanina que estão presentes no córtex dos fios.

A variedade das cores dos cabelos é devida a 2 tipos de melanina:
Eumelanina - cabelo castanho e preto
Feomelanina - cabelo castanho avermelhado e louro

Um maior número de grânulos de melanina está presente no córtex dos cabelos mais escuros.
O cabelo louro contém pouca melanina.

No cabelo vermelho, o pigmento é a feomelanina e ele, muitas vezes, escurece para o castanho avermelhado com o avançar da idade.

Os grânulos de melanina são fabricados pelos melanócitos, células produtoras de pigmentos, que situam-se no bulbo capilar (raiz do cabelo) e que sofrem a influência do hormônio melanocítico produzido pelo lobo intermediário da hipófise.

A produção dos melanócitos dá-se somente na fase de crescimento dos cabelos (anágena) e necessita da enzima tirosinase.

Com o passar dos anos, a atividade dos melanócitos se altera, diminuindo também a atividade da tirosinase, acontecendo então o embranquecimento do cabelo, chamado de canície.

Não só a idade, mas o estresse e algumas doenças, como as tireoidites ou a anemia perniciosa, também promovem a canície.

Nutrição dos cabelos

Todos sabemos que existe uma correlação direta entre o que comemos e a nossa saúde. Os alimentos são a fonte de energia e a matéria prima para manter em atividade nosso organismo e produzir os hormônios, as enzimas e as proteínas necessárias ao nosso desenvolvimento.

Os cabelos compõem-se 90% da proteína queratina que contém, na sua estrutura, 18 aminoácidos, 8% de água, lipídeos, pentoses, glicogênio e ácido glutâmico, e 2% dos minerais de ferro, cobre, zinco, alumínio e cobalto.

O ressecamento é o primeiro sinal de que os cabelos estão desnutridos, sendo que a perda da umidade dos fios provoca uma diminuição da coesão entre as células, facilitando com que eles se quebrem.

Qualquer fator do organismo que reduza a síntese de proteínas repercutirá sobre o crescimento dos cabelos.

Regimes radicais ou estados de desnutrição com falta de proteínas, vitaminas ou óleos essenciais aumentam o número de folículos em fase de repouso, determinando o afinamento, a perda do brilho e a interrupção do crescimento dos fios.

O terapeuta capilar, valendo-se dos conhecimentos originários da ortomolecular, indicará alimentos funcionais para otimizar os nutrientes dos cabelos e do couro cabeludo, prevenindo, com isso, suas carências.

O crescimento dos cabelos
Os cabelos crescem descontinuamente, intercalando fases de repouso com fases de crescimento, de modo que os fios encontram-se em estágios diferentes em seus ciclos de desenvolvimento.

Na fase de crescimento (anágena), com duração peculiar a cada indivíduo, os fios de cabelos crescem em média 10 a 20 cm ao ano.

O aspecto dos cabelos
As glândulas sebáceas do couro cabeludo (existem entre 400 e 900 por cm² ) produzem lipídeos (triglicerideos, ácidos graxos, esqualeno, colesterol ), cuja função é impermeabilizar os cabelos, deixando-os macios, flexíveis e brilhantes.

As glândulas sudoríparas (de 50 a 350 por cm²), por sua vez, dão origem ao suor que assegura o equilíbrio térmico e elimina as toxinas do metabolismo celular. O suor é constituído de água, sódio, cálcio, potássio, ácido lático, glicose, uréia, aminoácidos, apresentando um PH entre 3.8 e 5.6 e protegendo contra os microorganismos que habitam o couro cabeludo.

A produção das glândulas sebáceas, somada à produção das glândulas sudoríparas e mais os resíduos da desintegração da epiderme, compõem o Manto Hidrolipídico, que é um fator de proteção da pele.

Alterações emocionais, hormonais, nutricionais, o esforço físico, fatores climáticos e outros, influirão sobre a composição do Manto Hidrolipídico do couro cabeludo e, em decorrência , na aparência dos cabelos.

Classificação dos cabelos conforme grau de oleosidade e hidratação
Cabelos Normais - As glândulas sebáceas liberam oleosidade suficiente. Os fios são brilhantes, macios, maleáveis e desembaraçam com facilidade, mesmo quando molhados.

Não são oleosos na raiz nem secos nas pontas, e as cutículas são fechadas.

A limpeza pode ser diária com um xampu neutro.
Cabelos Secos - As glândulas sebáceas são hipofuncionais. Os fios são opacos, rebeldes e quebradiços. As pontas se rompem, abrindo-se em forquilha. As cutículas são abertas, tornando-os porosos, ásperos e embaraçados.

Fatores externos como tratamentos químicos freqüentes ( tinturas, descolorações, permanentes, alisamentos) bem como o uso do secador ou a exposição prolongada ao sol ou à água da piscina, alteram a estrutura dos fios, que perdem a elasticidade e o brilho.

O ideal é lavá-los 2 vezes na semana com um xampu com detergente suave (ph ácido e princípios ativos hidratantes), complementando com um condicionador.

Cabelos Oleosos - o couro cabeludo apresenta exagerada produção de sebo pela hiperatividade das glândulas sebáceas. Os fios apresentam-se aglutinados, sem volume, gordurosos e, às vezes, exalam odor característico.

Pode haver irritação e prurido no couro cabeludo.

A limpeza pode ser diária com água fria (água quente estimula a oleosidade) e xampu desengordurante.
Cabelos Mistos - É o cabelo da maioria das brasileiras. Apresenta oleosidade no couro cabeludo mas as pontas são desidratadas. Deve-se ao não espalhamento do sebo pelas superfícies dos fios. Requerem cuidados especiais na lavagem e condicionamento.
Cabelos Frágeis - Determinados geneticamente ou por deficiências nutricionais ou metabólicas. São cabelos finos e com pouca resistência. Necessitam cuidados especiais.
O xampu deverá ser adequado a cada caso.
Cabelos Volumosos - São secos e arrepiados, com as cutículas abertas.
Exigem xampus e condicionadores adequados.
Cabelos Tingidos - O processo repetido de tinturas danifica as fibras de queratina presentes nos fios, provocando ressecamento, falta de brilho e alterações na tonalidade da cor. Usar xampus e condicionadores hidratantes.

Cabelos com Caspa - A caspa pode ser seca ou oleosa. O xampu será adequado ao couro cabeludo e aos fios.


Determinantes genéticas influem sobre a textura, cor, curvatura, densidade e o crescimento dos cabelos.
Existem ainda outras influências

Hormonais - Os hormônios circulantes na corrente sanguínea modificam o crescimento dos cabelos na puberdade, na gravidez, na menopausa , na terceira idade e em decorrência de doenças glandulares.
Nutricionais - A alimentação carente em proteínas, vitaminas e gorduras insaturadas alteram os ciclos capilares.
Químicas - Muitas substâncias e medicamentos influem no crescimento e na perda dos cabelos.
Psíquicas - Transtornos emocionais ou estresse intenso podem originar perda dos fios.
Envelhecimento - Com o avançar da idade acontece, no couro cabeludo, uma diminuição importante dos fibroblastos, que produzem o colágeno. Somam-se a isso as alterações tróficas decorrentes dos radicais livres que agridem as células do folículo piloso. O resultado é uma menor densidade de cabelos no couro cabeludo.

A oleosidade, a caspa e o ressecamento
A Seborréia
Apresenta-se como uma oleosidade excessiva da pele, especialmente no couro cabeludo ou no rosto. Não apresenta descamação ou vermelhidão. É influenciada por fatores hormonais, alimentares, emocionais e climáticos.
A Dermatite Seborréica ? Pityriasis steatoides
Apresenta-se como uma inflamação que ocorre em áreas com grande número de glândulas sebáceas: couro cabeludo, sobrancelhas, pálpebras, lados do nariz, parte posterior das orelhas e meio do peito.
A pele torna-se vermelha e áspera e é recoberta por escamas.

As escamas podem ser secas ou gordurosas, finas ou espessas, geralmente acinzentadas ou amareladas, quase sempre aderentes, podendo ser acompanhadas ou não de prurido.

A presença de dois fungos , o Pityrosporum Ovale e o Pityrosporum Orbicular, estão envolvidos no processo, pois nos pacientes afetados ocorre uma grande quantidade destes fungos nestas áreas (82% na dermatite seborréica, 74% na caspa e 47% nos normais).

A Dermatite Seborréica geralmente é crônica. Ela melhora com o tratamento mas tende a voltar periodicamente.

O vento, o calor, a umidade, o suor, o uso de bonés, o dormir com o cabelo molhado, o estresse, as alterações hormonais, os xampus inadequados, a água quente do banho e o clima frio do inverno tendem a agravar os sintomas.

A exposição à luz solar melhora os sintomas.
A Caspa - Pityriasis capitis
Caracteriza-se pelo excesso de descamação do couro cabeludo, não ocorrendo inflamação. A pele do couro cabeludo passa a eliminar as células mais rapidamente que o normal .

Alimentos de baixo valor nutritivo e a falta de proteínas e óleos poliinsaturados podem contribuir.

Atualmente, acredita-se ser a caspa uma forma branda de Dermatite Seborréica.

Segundo sua intensidade pode ser classificada como:
Leve - Pequenos flocos esbranquiçados aderentes ao couro cabeludo, próximos à implantação dos fios, perceptíveis somente após raspagem ou escovação.
Moderada - Os flocos se encontram soltos entre os fios, mesmo na ausência de processos que promovam seu deslocamento do couro cabeludo.
Intensa - Caracteriza-se por descamação acentuada de flocos de tamanhos variados, abundantes e perceptíveis entre os fios e sobre os ombros do portador.
A Caspa e a Dermatite Seborréica encontram-se presentes em 40% da população branca adulta e estão relacionadas com predisposição genética e fatores ambientais.

Alterações na composição da gordura produzida pelas glândulas sebáceas do couro cabeludo, que resultam no aumento da alcalinidade da pele (alteração do PH) parecem predispor o surgimento destas afecções.

Raras e brandas nas crianças, têm suas incidências e gravidades máximas por volta dos 20 anos, sendo pouco freqüentes após os 50 anos.
Xerose
Aqui, o couro cabeludo apresenta-se ressecado em razão das glândulas sebáceas hipo-funcionais. Os cabelos também serão secos e sem brilho. Distúrbios hormonais, falta de óleos insaturados na alimentação, estresse, falta de vitaminas, banhos seguidos com água quente e xampus inadequados contribuem para esta disfunção.

O sol e os cabelos
Os raios solares se apresentam com vários comprimentos de ondas e com efeitos diferentes sobre a pele e os cabelos.
- Os raios Ultravioleta B (UVB) ? na faixa até 280 nanômetros - param na superfície da pele e provocam danos agudos como queimaduras, eritema e até mesmo bolhas. Causam perda protéica e ressecamento dos cabelos.

- Os raios Ultravioleta A (UVA) ? na faixa até 320 nanômetros - vão até a segunda camada da pele (derme) e estimulam o bronzeado. Não causam eritema, mas causam degeneração das fibras de colágeno e elastina, provocando envelhecimento precoce da pele.

Nos cabelos, atingem a matriz, uma espécie de cimento entre as células do córtex, prejudicando a retenção da água.

Este mesmo cimento, composto pelas ceramidas e que também une as diversas camadas da cutícula, degrada-se, deixando as escamas abertas, resultando em cabelos ásperos, ressecados, sem brilho e com as pontas duplas.

Os raios Ultravioleta A também degradam a tirosina e a fenilalanina, dois aminoácidos que dão resistência à queratina, que é a proteína dos cabelos, deixando-os fracos e quebradiços.
Quando os pigmentos do córtex são atingidos pelos raios UVA, a cor se altera, sendo que os cabelos escuros ficam mais avermelhados e os loiros mais dourados. Os cabelos pretos são os mais resistentes aos raios solares.

Filtros solares
Os filtros solares para cabelos normalmente bloqueiam as radiações UVA e UVB. Deverão ser aplicados 20 minutos antes da exposição solar, pois precisam de tempo para agir.
Com o cabelo molhado, espalhe o produto, penteie e deixe secar.
Os cabelos danificados
Os primeiros sinais da deterioração da estrutura dos fios são as alterações da cor e o ressecamento. Muitas são as causas que contribuem para danificá-los.

Vejamos algumas causas:
Físicas - os raios ultravioleta da radiação solar, a secagem incorreta, a poeira, o vento, a falta de umidade do ar.

Químicas - xampu com grande concentração de detergente, descolorações (é o processo químico que mais danifica o cabelo pois, além de destruir os pigmentos, oxida os aminoácidos, sendo que de 15 a 45% da cisteina é destruída), alisamentos, tinturas, cloro da piscina.

Quando a cutícula está danificada pelo rompimento das escamas, o brilho do fio, que é a reflexão da luz, diminuirá.

Quanto mais danificado o cabelo, mais poroso e mais opaco fica.

A elasticidade do fio também se alterará, sendo que, se tracionado, o cabelo romperá facilmente.

Para avaliar o estado do Córtex e da Cutícula, o terapeuta capilar dispõe de um microscópio que aumenta a visualização do fio em 140 vezes.

Um questionário qualificado dos cuidados capilares é fundamental nesses casos
Deverá ser dada atenção especial em relação aos produtos usados nos últimos meses.

Lembre-se sempre que a amônia, o sódio ou o formol presentes em fórmulas de relaxamento podem reagir com os metais presentes nas tinturas, resultando em danos graves aos cabelos.

O estresse e os cabelos
Nosso sistema emocional tem influência direta nos cabelos e no couro cabeludo.

O estresse induz os fios a entrarem precocemente na fase de repouso.

Altos níveis de tensão contribuem também para problemas como seborréia, caspa, embranquecimento dos fios e perda capilar.

Nas mulheres, o estresse eleva os níveis dos hormônios andrógenos e da prolactina, os quais, por sua vez, influem sobre os ciclos capilares.

Em muitos indivíduos, o estresse acelera o processo da calvície e, em outros, ocasiona a famosa ?pelada? (Alopecia Areata), uma perda de cabelos localizada e circunscrita a certas áreas do couro cabeludo ou do corpo.

Outros, ainda, apresentam a Psoríase do couro cabeludo, uma doença dermatológica agravada pelo estresse. A dermatite seborréica é outro problema crônico influenciado pelo estresse.

Muitos desses problemas capilares podem ser tratados com o uso de produtos tópicos, loções e óleos essenciais.

Caberá ao terapeuta capilar indicar os produtos cicatrizantes, bactericidas, fungicidas, emolientes e estimulantes compatíveis para cada caso.

Alguns profissionais utilizam ainda outras técnicas, oferecendo a sua clientela um setor de equilíbrio energético com música, reflexologia e shiatsu.
Xampu para os cabelos
O xampu é como remédio, somente será receitado por um profissional após o exame dos fios e do couro cabeludo.

O uso de produtos adequados garante fios mais saudáveis e bonitos.

A função básica de um xampu é remover a sujeira da haste do cabelo e do couro cabeludo.
Poderá também conter princípios ativos de tratamento.

O aparecimento de ardência, irritação, coceira, vermelhidão ou feridas após o uso de determinado xampu sinaliza a inadequação do mesmo.

O PH do couro cabeludo está entre 3.8 e 5.6 e o PH ideal para um xampu de uso diário está entre 5 e 7.
Se o PH for maior que 7, as cutículas se abrirão mais. É o caso dos xampus anti-resíduos, que eliminam em maior profundidade os corpos oleosos, restos de queratina, poeiras e cosméticos depositados sobre a haste capilar.

No caso de cabelos danificados ou quimicamente tratados, o PH do xampu deverá ser ácido.

Nossos xampus contém geralmente detergentes aniônicos (cargas elétricas negativas) que abrem as escamas da cutícula para a limpeza.

Também é fundamental saber como a água que usamos para a lavagem foi tratada.

Aqui no Brasil é usado o cloro, o que determina que a concentração do tensoativo (detergente) no xampu seja em torno de 25%. Já na Europa e nos Estados Unidos, onde a água é tratada com cálcio e magnésio, essas concentrações vão de 50 a 75%.

O xampu deve atender às necessidades específicas de cada indivíduo e, para tanto, deverá:
1 - Limpar sem agredir os fios ou o couro cabeludo;
2 - Ser facilmente enxagüável;.
3 - Ter espuma rica e cremosa;
4 - Ter odor e aspecto agradáveis;
5 ? Não irritar os olhos e as mucosas;
6 - Após o seu uso, os cabelos devem ficar macios, flexíveis e com brilho.
Loção Fluida
Quando os cabelos apresentam as escamas da cutícula danificadas ou carregadas de cargas elétricas negativas, adquirem aspecto ressecado, sem brilho, arrepiado e embaraçam facilmente.

Alguns fatores que contribuem para que isso aconteça:
Tratamentos químicos ? destruição da cutícula;
Lavagens freqüentes ? xampus com grandes concentrações de detergente ou ph alcalino;
Escovação freqüente ? ativa a eletrostática das escamas da cutícula;
Secadores elétricos ? cargas elétricas negativas do ar e desidratação dos fios;
Sol e vento ? desidratação dos fios;
Ar condicionado ? retira a umidade do ar;
Distúrbios de saúde ? falta de óleos poliinsaturados, vitaminas, proteínas, etc.

Os condicionadores formam uma película invisível sobre os fios com cargas elétricas positivas, que fecham as escamas e facilitam o pentear. Possuem, ainda, princípios ativos com peso molecular muito pequeno, que penetram no Córtex capilar e recompõem sua estrutura.

Dependendo dos princípios ativos e das suas formulações, os condicionadores propiciam aos cabelos:Elasticidade-Suavidade-Brilho-Maciez-Movimento